A época das bolas vermelhas (sem pornografia!)

Férias chegaram, bolinhas vermelhas já estão nos shoppings e esse povo já está doido pra atacar nosso 13º, logo você pode concluir que: vc ficou louca! NATAL is comming soon.

Bom, não tem coisa melhor que ganhar presentes, que reunir a família (menos aquele tio chato que bebe muito e aquela tia esquecida que fala que vc cresceu TODA vez que te vê, mesmo vc já tendo feito 18 anos e não cresce uma virgula há anos. ) , ver a missa do Padre Marcelo Rossi,vestir de papai noel,tirar a roupa em cima da mesa ops, to empolgando. Mas Natal em si é até legal. Mas tem coisas que ninguém gosta, então aí vai.


Especial de Natal da globo : Não falo da Joana cantando que nem uma maluca(“Então é Natal” AAAARRRGGG) , muito menos a musiquinha do “novo dia de um novo tempo que começou” que a globo INSISTE em fazer e a cada ano estragar mais ainda mostrando aquela velharada caquética que não morreu durante o ano e quer comprovar isso os atores da casa. To falando é dos programas : Ana Maria Braga especial de Natal : Aí vai e TODO ANO ensina a fazer rabanada. Até eu que não sei ferver uma água sem tutorial já sei fazer rabanada de tanto que a Ana Maria já me ensinou. CORDA menina, VOCÊ ta minha senhora, eu já não agüento mais ver aquele pãozinho nadando na gordura e se enxugando no açúcar, já deu, xô.

Filmes em geral : Tudo bem que filmes em si já me irritam, mas natal chega nível ultra sênior de chatice. Todos os filmes que passam é sobre o natal, pinheiros, neve caindo,crianças sorrindo. Brasil não tem neve, não tem pinheiro (assim como os filmes), não se comemora no dia 25 e sim dia 24. E casas aqui são muito difícil de ter lareira, pra ter chaminés, então esses filmes são pra mim quase uma ficção cientifica, se eu vir um ET no meio pra mim é a mesma coisa.

Amigo Oculto: Todos são passíveis de erros. Sabe aquele primo gente boa e muito filhodeumachocadeira que insiste em achar que você é uma patty, mesmo usando preto, fazendo cara de mau, tomando sangue de morcego, sabe ele? Então, ele sempre vai te tirar e te dar uma blusa rosa cheia de florzinhas. Aí ta lá, vc, sua família toda olhando com olhos de bom grado, aquele olhar diz-tudo pra sua irmã, aquela olhadinha “me ajuda pelamordedeus” pra sua mãe e um agradecimento, mais amarelo que a camisa do brasiliense. Mas você sabe que o usuário daquela blusa será aquela sua prima mais nova que está fazendo 15 anos na próxima semana. Acho que sobre amigo oculto daria até um texto em separado (já viram a deixa do próximo capítulo né?) de tantas histórias que dá pra contar.

Mas a coisa que mais me irrita é:

Aquele amigo filho da puta que ta de férias e você não.E isso é quase uma esnobação sem querer. No meu caso, na verdade, são vários. Ai como sofro meu Deus! Tenho muitos amigos que estudam o dia todo e não trabalham e que NÃO são uns folgados rsrs. E o que eles fazem essa época? Arrumam estágio nos EUA, vão ao clube em plena terça feira, arrumam uma festa as 3 da tarde. Tipo, tudo que eu, mísera trabalhadora escrava não pode fazer até ouvi a música do lerelerê na minha cabeça. O que fazer nessa hora? Mate obvio, nãaaaaao Você vai engolir seco, fingir que nada está acontecendo e voltar a sua vidinha. De preferência exclua-os de sua lista telefônica e fique isolada. Ou faça como eu que manipula todo mundo e saí de verdade só nos fins de semana. 😀 E bom NATAL!

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Auto ajuda aê?

Outro dia eu estava numa livraria, esperando minha irmã para gente ir pro cinema (típico programa de mineiro no Cidade), quando eu me dei de cara com vários livros de auto ajuda. Bom, confesso que já li uns três ou quatro e acredito mesmo que tenha tirado algumas informações importantíssimas sobre os assuntos dos livros e tal. Mas eu não tinha percebido, até então, a quantidade de livros que existe.
Quase que uma “trago seu amor em três dias”, tem auto ajuda pra todo tipo de relacionamento. Namoro, amizade, pai e filho, tico tico no fubá, casamentos, pegadinha do malandro e por aí vai.

Imaginei umas bacanudas aqui:

  • Como fazer aquela trouxa de roupa suja jogada no seu quarto desaparecer: Claro porque você já fez 30 anos e já saiu da aba da mamãe. E saiu imaginando que toda aquela roupa suja que você cismava em deixar em cima da cama era lavada, passada e dobrada e reaparecia na sua cama por uma mágica do Mister M (voz de Cid Moreira) que revela seus segredos? Pois é. Seria tipo um passo a passo da dona de casa. Como lavar, passar e dobrar a roupa. E você verá que sua vida mudará!
  • Porque os homens deixam a toalha molhada em cima da cama e as mulheres demoram horas pra se arrumar? Numa clara alusão do clássico da auto ajuda, o livro seria uma lista de coisas ditas normais que homens fazem e uma margem de erro pra você encaixar o seu parceiro. Por que vai que ele gosta de assistir futebol com a latinha na mão esquerda e a blusa do time jogada em cima do ombro direito? Você não pode achar que ele é estranho. E vai que sua mulher insiste em querer fazer você saber a diferença enorme, segundo ela, que existe entre bege e creme. Tipo uma tabelinha com duas colunas, uma de ação outra de reações. Nossa, completamente útil diga-se de passagem.
  • Um passo a passo pra você ter que lidar com sua amiga chata no dia que ela tá de tpm, que ela terminou com o namorado, que ela vai se arrumar pra pegação pós termino, no dia que você vai mandar ela tomar no cu . Pra você, digna de uma paciência de mestre jedi , não querer matar ela por achar que o piercing no umbigo dela atrai toda movimentação do mundo e faz ele girar ali.
  • Uma lista de nomes de filhos e prováveis apelidos que estes podem gerar. Tipo, você que se chama Nerson, se casar com uma Daniela, não misture nomes por favor. NerDa, não é um bom nome de filho. E aqueles livros de nomes e significados já eram. Eu tenho amigas com mesmo nomes. E de personalidades tão diferentes que nem se estivesse do avesso teriam o mesmo significado, aquela coisa de grandiosa, sabedoria, felicidade. Já era. Bau bau.

Agora por favor, me deixem a sós com meu lápis e papel. Preciso desenvolver os tópicos. Vou tentar numa editora mais próxima. Obrigada e até a próxima. Tchau pessoal!!!

 

 

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When I was younger so much younger than today…

Eu nunca achei que ia chegar a idade que eu to. Eu era muito desastrada (era?). Inquieta. Machucava a toa. TINHA que ficar fazendo alguma coisa. E brincar com meninas era aquela coisa morta parada, tinha que brincar de casinha, de comidinha , chato pra caralho. Daí toda homenzinho comecei a brincar com os meninos. Um da minha idade, um mais novo, um mais velho.

Subir em árvore era a coisa mais fácil do mundo. subir no telhado do prédio então? Ri-di-cul-lo. A gente fazia isso com o pé nas costas. Pegar carona no caminhão do vizinho? Fato!

Como eu moro na roça grande o sorveteiro passava todo sabado e domingo. Era batata! Ele era um negão que a gente vivia fazendo sacanagem com ele. Pegava a cobertura, punha no sorvete de todo mundo e depois deixava no lugar, com a maior cara de santa. Ou então pedia 10 sorvetes, ele dava e a gente saia comendo. Quando íamos pagar sempre tinha um de brinde.

Ou então, a gente inventava de fazer churrasco. Comer cachorro quente, hamburguer. Alguma coisa que tivesse que atravessar a rua emoção.

Eu era a revoltadinha (mudou nada), a que queria ser diferente. A que fazia tudo esquisito. E a que brigava com todo mundo. Mais apanhando que batendo obvio.

Tenho saudades dessa época, da infancia gostosa que tive. E apesar de mora em apartamento, nunca fui dessas meninas presas, que não podiam sair na rua. Tenho saudades de ouvir Xuxa, trem da alegria, Mara Maravilha, Atchim e espirro. Essas coisas que é chato pensar que não se ouve mais.

Vejo minhas priminhas novas, a infancia delas. Ela simplesmente são adultos em miniatura. Ninguem deixa elas se sujarem, molhar o corpo todo com um picolé, tomar banho de mangueira. E muito menos brincar meninos e meninas juntos. Acho que hoje em dia  ninguém acredita mais na pureza das respostas das crianças.

Ai, que  SAUDADE!

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Dia das Crianças!

Que tal dia 12 de outubro lembrarmos do nosso tempo de criança?
De tudo que aprontemos quando eramos criança, como foi sua infância?
Já parou pra pensar quantas pedras você jogou no telhado do vizinho?
Quantas bolinhas de gude você ganhou e ralou dedo e hoje não tem mais nada?
Quantas vezes você entrou na porrada por causa de um Tazo? Que nem Deus sabe onde foi parar aquela pilha de Tazos .
Já parou pra pensar quantas cicatrizes você tem de quando brincava de Hoje não…Quantas vezes deixou de fazer tarefa da escola para assistir aquele desenho predileto e recebia bilhetinhos no caderno para sua mãe assinar.
Pois é… muitas coisas a gente apronta quando é criança.

Então dia 12 de outubro(eu acho),no dia da criança, vamos dedicar posts para contar algo que aconteceu quando criança e que vale a pena lembrar.
Quem já esta participando?

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More than words

Se você nunca deu uma topada boa no cantinho esquerdo inferior mesa pare de ler esse texto,tipo, agora! 

 

 

 

 

Você nunca vai entender do que se fala até ter feito o mesmo. O mesmo vale para rasgar o dedo na folha de papel (dilicia!).

A reação são as melhores possíveis. Eu bato de novo. Agora de propósito. Sabe aquela coisa que mãe ensina? Bateu levou? Pois é, eu apanhei da mesa oras, isso não fica assim sem nenhum troco, bato mesmo e se revidar bato de novo (tá gente, eu sei que ela não vai revidar, nem vai sentir nada. Mas a gente tem que se enganar de vez em quando). E claro, sempre xingo um palavrão. Nessa hora eles sempre estão liberadissimos. Parece que extravasa, libera e joga toda nossa raiva, odiomortaldocapeta e parecidos pro ar (valeu Leitte).

 

E quando a gente perde o ônibus por meio metro? Você vai todo pomposo. Fazendo os 100 metros rasos, põe Franck Caldeira no chinelim havaiana e quando você está cruzando a linha de chegada chegando no ponto o ônibus arranca e simplesmente ignora as nossas batidas, os apelos e os pedidos de pelamordedeuspareesseonibus. E depois vem o pior. Você tá ali todo suado, cansado, bufando quando olha a sua volta. Todo mundo te olhando. Você pensa rapidinho em virar uma topeira e abrir um buraco para desaparecer. Finge uma cara de cu paisagem e pronto. Você atesta que é um fracassado. Não sabe nem pegar um ônibus direito.

Mais do que palavras o ser humano é capaz de mostrar os sentimentos por piscadas de olhos, mexidas no cabelo, carinhas diferentes, cabeçada no inimigo (uai, sabe-se lá qual lugar você anda né?) , mordidas na orelha (O mike lembra bem disso) e outras coisas mais. O mais engraçado é que geralmente a gente não é muito capaz de entender essas coisas não. O que eu vejo de mulher achando que o namorado tá traindo quando na verdade o cara tá mais que apaixonado é mato! (arram, eu sou escutante de amigas e amigos nas horas vagas)E as situações estão as mais engraçadas. Dê uma olhada em volta e comprove você mesmo.

 

 

 

 

 

 

 

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Paixao desde pequena

Estávamos na sala. Minha família inteira, eu, meus 2 primos e minha irmã. A escadinha que foi criada junto. Primos-irmãos. Eles atleticanos de pai, tio, avô e todos os outros primos. Eu e minha irmã sem saber o que o preto e o azul tinham de tão rival que precisava de 11 pessoas pra ir pra guerra no campo verde.
Assistíamos a um jogo. Atlético e alguma coisa não lembro mais o q. Via meus primos felizes em gritar Galo, galo! Me perguntava sempre: “Por que Galo meu Deus do céu. O nome do time é atlético. O time tem que fazer gol. Por que raios o povo tá gritando galo?”

 

Entre frangos, galos e gol o atlético vence. É uma gritação do “galo”. Um mundo de abraços e vivas e comemorações e tudo pro alto. Eu, no AUGE dos meus 5 anos só assistia. Minha irmã, 3 anos mais perdida ainda.

 

Pois bem. Fui perguntar meu primo mais velho as duvidas que eu tinha juntado. Daí ele me ensina que todo time tem um mascote. Um animal geralmente. Que o do Atlético era o galo. E que muitas vezes todo mundo gritava galo ao invés de atlético. Arram, duvida animal abatida. E agora? Agora ele vem e me engambela. Me trapaceia e me obriga a gritar galo junto. Então vamos lá. GA-LO. Fiu fiu fiu fiu… Sabia de cor o hino e tudo mais dos campeões do gelo. Assim foi. Até o dia que minha mãe percebeu o rumo que eu tava tomando. E simplesmente disse: Galo? Seu pai torce pro Cruzeiro. Meu pai, meu herói. Rá! To fazendo errado.

Pronto. Isso foi o bastante pro meu galo virar pintinho e a raposa ocupar o lugar. Agora era o Cruzeiro (cruzeiro querido, tão combatido, jamais vencido! Empolguei) e o gramados de Minas Gerais. E essa paixão foi pior. Sabia os jogadores, o palhinha e o Dida eram os FODÕES da época. Eu via todos os jogos (pela televisão e não tinha muito interesse no jogo todo não, achava repetitivo demais.) e sabia até que tinha o escanteio. E que aquele carinha vestido de amarelo não era um jogador e sim o juiz. Cheguei até no level II pra mulheres que é saber o que era impedimento.

E os anos passaram. Eu, que moro a 10 minutos do mineirão nunca tinha ido. No mineirinho a única coisa que tinha feito por lá era ver a Xuxa e o Trem da Alegria. O resto, NA-DA! Meu pai nunca me levava, porque eu era o nenenzinho do papai que ia morrer pisoteada por um bando de macho favelado que não sabe andar.

Não adianta pai. Eu cresço. Bom, crescer nem tanto, mas envelheci. E isso era o bastante pra eu andar sozinha por aí. Daí fui com 2 amigos do interior que tavam morando aqui. Aventuras a parte pra comprar na mão de um cambista filha da puta entrei no estádio. Bonito. Grande. Torcida, Mafia Azul. Rapazes doidões, os reservas, gramado verdinho. GOL. Puts, de quem? Quem fez? GOL. Ah não perdi de novo. Maldita bateria que fica tocando e eu prestando atenção. GOL. Caraleo, prometo que não vou me distrair do jogo. Jogo, jogo , jojo, olha-o-jogo. Pênalti. Merda, não vi de novo. GOL. IRRAAA, eu vi um gol. Piii fim de jogo. Prometi que nunca mais vou ao minerão. E desde então venho prometendo a cada vez que estou voltando de lá. Nem sei mais quantas vezes já fiz essa promessa. E pretendo nunca cumprir!

 

 

 

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Press Start

Tinha que ter um texto para começar. Oras, não se começa um blog assim do nada! Daí é sempre a mesma coisa. A gente vai escreve 2,3 linhas e pára. Olha em volta, toma um café. Que raios de inspiração inicial a gente sempre tem e nunca consegue mante-la por muito tempo?

Penso em quando eu era adolescente. Acho engraçado eu falar “em quando eu era”. E tomo cada susto, porque vejo que hoje sou uma adulta. Pois bem. Penso em quando eu era adolescente e achava que era foda escrevendo letras de musicas para amores platônicos meus. Um belo dia eu apelei e achei a qualidade muito ruim. Joguei tudo no lixo e me dediquei a matemática. Era a primeira da sala. Bom, até o segundo grau chegar e eu virar a pior. Hoje eu e ela vivemos em harmonia. Apesar de camuflada na programação ela sempre está na minha vida. Mas o português, a escrita em si se perdeu do meu caminho. A linguagem que eu uso é cheia de ifs, elses, while. Muito mais inglês que português. Eu mal escrevo um texto. Eu até tento. Mas é difícil. O papel parece não aceitar. Leio. Ler eu leio muito, mais do que qualquer estatística que eu vejo nos jornais. Não consigo ficar muito tempo sem um livro de cabeceira. Hoje em dia eu leio letras de musicas. Já fui daquelas que comprava livros. Depois eu aprendi a ler pela tela do computador. Há muito eu não compro um. Leio tudo. Até bula de remédio. Acho que por isso tenho dificuldade em ver televisão. Em gostar de filmes. E tento, a todo momento, influenciar as pessoas para que elas façam o mesmo. Descobriram que eu articulo bem. Tenho bons argumentos. E isso se deve ao excesso de livros e a teimosia boa que eu tenho.

Tento revisar esse texto. A gente não pode postar nada sem ao menos dar uma lidinha. É mais difícil que escrever. Não consigo descobrir se outra pessoa que está lendo vai gostar. Não consigo ler tendo outros olhos. E não consigo gostar do que escrevo. Fica surgindo novas idéias. Dá vontade de começar de novo e escrever sobre outra coisa. Mas eu sei que se eu começar de novo eu vou começar de novo milhões de vezes e nunca vou postar nada. Há! Fica assim como está. Não vou mais ficar pensando. As idéias estão aqui e depois eu as ponho no papel. Por enquanto deixa esse texto que não nem chega nem perto do modo que eu falo. Tá muito direto.

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